quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
FOTOGRAFANDO GENTE.
Registrar pessoas é como se tirar suas camadas superficiais e penetrar no que realmente são.
Aos poucos vão se soltaldo e entre uma pose e outra se revelam, caminhando rumo a seu interior e se mostrando às lentes. Uns tímidos, outros nem tanto. Uns gostam de seus rostos, outos de suas mãos, pernas, olhos. Por muitas vezes me surpreendi, tanto com o resultado das fotos como com a "performance" dos fotografados. A verdade é que se revelam nuas, sem proteção, sem incenação, procuram nas imagens clicadas sua verdadeira natureza. Uma busca mais interior do que, em algum lugar se perdeu.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Hoje, quando acordei, pouco antes de levantar, liguei o radio e estava ouvindo um pouco de música. Gosto de fazer isso, parece que o dia começa melhor, coloco as idéias no lugar e plenejo o que farei, como farei e por ai vai. Na programação da emissora existe um momento para reflexão, onde é lida uma mensagem espiritual, sempre calma, mas com alto grau de qustinamentos. Foi ai que pensei:
- Deus, essa é uma boa ferramenta para conversarmos. Uma boa oportunidade de me mostrar algo... Para me mandar um sinal...
E seguiu a mensagem:
Conta-se que um velho árabe analfabeto orava toda noite com tanto fervor e com tanto carinho que, certa vez, o rico chefe de uma grande caravana chamou-o e lhe perguntou:
Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, se nem ao menos sabes ler?
O crente fiel respondeu:
Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai Celeste pelos sinais dEle.
Como assim? - Indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou:
Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
Pela letra. Respondeu.
E quando o senhor admira uma joia, como é que se informa sobre a sua autoria?
Pela marca do ourives, é claro.
O servo sorriu e acrescentou:
Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi?
Pelos rastros, respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para ir para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por milhares de estrelas, exclamou, respeitoso:
Senhor, aqueles sinais lá em cima, não podem ser de homens!
Naquele momento, o orgulhoso caravaneiro rendeu-se às evidências e, ali mesmo na areia, sob a luz prateada do luar, começou a orar também.
* * *
Deus, mesmo sendo invisível aos nossos olhos, deixa-nos sinais das mais variadas formas: na manhã que nasce calma e silenciosa...
No calor do sol que aquece os seres e permite a vida...
Na chuva que molha a relva, corre nos leitos dos rios e refresca as areias quentes das praias solitárias...
Os sinais de Deus estão nas pastagens verdes que alimentam o gado... e na vida teimosa do sertão esturricado pelo calor escaldante dos verões...
Podemos encontrar sinais de Deus nos campos floridos de todos os continentes... e no canto alegre do pássaro que desperta a madrugada...
Os sinais de Deus também são visíveis nas noites bordadas de estrelas e nas tempestades que limpam a atmosfera com seus raios purificadores.
* * *
Vale lembrar que as obras feitas pelos homens são assinadas para que não se confunda o autor. Já as obras de Deus não trazem Sua assinatura pelo simples fato de que só Ele é capaz de fazê-las, ninguém mais.
É por essa razão que Deus não precisa colocar Seu nome numa etiqueta, em cada campina que existe, porque só Ele faz campinas.
Partindo do princípio de que não há obras sem autoria, tudo o que não é obra do homem, só pode ser obra de Deus.
Como disse o grande poeta francês Victor Hugo: Deus é o invisível evidente.
* * *
Até um louco sabe contar as sementes que há numa maçã; mas só Deus sabe contar as maçãs todas que há numa semente.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
O MAIOR MAL DO HOMEM
quarta-feira, 2 de março de 2011
Eu queria ter uma bomba
Solidão a dois de dia
Faz calor, depois faz frio
Você diz "já foi" e eu concordo contigo
Você sai de perto eu penso em suicídio
Mas no fundo eu nem ligo
Você sempre volta com as mesmas notícias
Eu queria ter uma bomba
Um flit paralisante qualquer
Pra poder me livrar
Do prático efeito
Das tuas frases feitas
Das tuas noites perfeitas
Solidão a dois de dia
Faz calor, depois faz frio
Você diz "já foi" e eu concordo contigo
Você sai de perto eu penso em homicídio
Mas no fundo eu nem ligo
Você sempre volta com as mesmas notícias
Eu queria ter uma bomba
Um flit paralisante qualquer
Pra poder te negar
Bem no último instante
Meu mundo que você não vê
Meu sonho que você não crê
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Já decidi...
"Na minha próxima vida, quero viver de trás para a frente. Começar morto,
para despachar logo o assunto. Depois, acordar num lar de idosos e ir-me
sentindo melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado
saudável, ir receber a reforma e começar a trabalhar, recebendo logo um
relógio de ouro no primeiro dia.Trabalhar 40 anos, cada vez mais desenvolto
e saudável, até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade,
embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo. E depois, estar pronto
para o secundário e para o primário, antes de me tornar criança e só
brincar, sem responsabilidades. Aí torno-me um bébé inocente até nascer. Por
fim, passo nove meses flutuando num "spa" de luxo, com aquecimento central,
serviço de quarto à disposição e com um espaço maior por cada dia que passa,
e depois - Voilá! - desapareço num orgasmo ..."Woody Allen