terça-feira, 14 de abril de 2009

Nostalgia


Como diz minha irmã: -Ai que saudade de um tempo que eu não vivi!

As vezes me deparo com o coração inundado de saudade, com aquele sentimento de lembranças, mas de quê? Não sei dizer. Não é do que fiz, é do que deixei de fazer, como se num mundo paralelo, tivesse experimentado algo que me deixou saudoso. Um lugar, uma emoção, uma música, um cheiro. - Ai que saudade! Saudade do que? - Não sei. De um tempo em que eu não vivi.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Trabalho X Dinheiro

Muito poucas vezes conseguimos conciliar o que gostamos de fazer e o que fazemos pra sobreviver. Durante muito tempo vivi só da fotografia, era bom, mas o fato de você precisar fotografar para ter dinheiro te leva à um frágil e delicado caminho onde o que queremos fazer nem sempre é o que querem que façamos, isso causa um sensação muito desagradável o e que interfere diretamente na qualidade do que fazemos. Hoje sem ter essa característica, me sinto mais a vontade para trabalhar. Podendo dizer o que vou ou não fazer.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Spencer Tunick








Ele tem 40 anos, nasceu em Nova York e estudou Belas Artes no Emerson College, em Boston, fez um curso intensivo de fotografia durante 1 ano no International Center of Photography em Nova York e atualmente vive e trabalha no Brooklin, um bairro na mesma cidade.
Desde 1992 trabalha com fotografia e vídeo sobre a figura humana nua em espaços públicos. Seus trabalhos mais importantes e que o fizerem reconhecido mundialmente, são os projetos Naked States, que percorreu 50 estados americanos durante 06 meses fotografando a população e Nude Adrift onde visitou 9 países em 7 continentes, levando milhares de pessoas a se despirem em público, em Barcelona conseguiu o maior número de pessoas de toda sua turnê – 7.000 pessoas se despiram para o artista.
Spencer tem um enorme talento e uma vocação par fazer as pessoas ficarem nuas. Voluntaários disputam espaço em suas fotos.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Juvenilia

Sinto um imenso vazio e o Brasil
Que herda o costume servil
Não serviu pra mim
Juventude
Aventura e medo
Desde cedo
Encerrado em grades de aço
E um pedaço do meu coração é teu
Destroçado com as mãos
Pelas mãos de Deus
E as imagens
Transmissões divinas
E o cinismo
E o protestantismo europeu
Parte o primeiro avião
E eu não vou voltar
E quem vem pra ficar
Pra cuidar de ti
Terra linda
Sofre ainda a vinda de piratas
Mercenários sem direção
E eu até sei quem são
Sim eu sei
Você sempre faz confusão, diz que não
E vem, vem chorando
Vem pedir desculpas
Vem sangrando
Dividir a culpa entre nós