Só as vezes,
tenho vontade de não estar aqui.
As vezes, só as vezes, isso tudo não me basta.
não me completa, não me preenche.
As vezes, só as vezes queria ser outra pessoa.
Morar em outra cidade ou país, conhecer pessoas
As vezes , só as vezes
Aprendi a gostar de Joe Cocker assistindo ao seriado Anos Incríveis . O tema de abertura me chamou a atenção, mas eu não tinha ideia de quem era o dono daquela voz tão forte. Liguei para a radio 91 Rock e disse que queria ouvir o tema do do seriado, mas não sabia quem cantava, a moça que me atendeu perguntou surpresa: _ Você não sabe quem é Joe Cocker? eu todo encabulado da minha ignorância respondi que não, ela continuou... - "Ainda" não... e me passou quase toda a discografia, maiores sucessos e onde encontrar. Desde aquele dia gosto, ouço e assisto JOE COCKER!
Descanse em paz.
O período compreendido entre a libertação de Nelson Mandela, em 1990, e sua eleição para presidente, em 94, foi um dos mais violentos da história da África do Sul. A euforia gerada pela libertação do líder negro foi acompanhada de uma intensa onda de terror. O governo branco sustentava que os distúrbios eram fruto da luta travada entre o CNA (Congresso Nacional Africano), de Mandela, e o Inkatha, partido separatista zulu. Anos depois, ficaria provado que os assassinatos eram planejados pelo governo a fim de abalar a sustentação do CNA e impedir a vitória do partido na primeira eleição em que brancos, negros e coloured votariam em igualdade de condições. Trabalhando para jornais do país e agências internacionais, os amigos Ken Oosterbroek, Kevin Carter, João Silva e Greg Marinovich fotografavam os conflitos na periferia de Joanesburgo. Os quatro ganharam um apelido de uma revista sul-africana: Clube do Bangue-Bangue - rótulo a que resistiram inicialmente, mas que terminaram por assumir. As fotos do Clube contribuíam para chamar a atenção do mundo para o que ocorria na África do Sul e receberam prêmios internacionais, como o Pulitzer. Mas os quatro fizeram, cada um a seu modo, uma descida aos infernos. Unidos pela terrível experiência de registrar os massacres, eles experienciaram um profundo dilema ético: quando se presencia um assassinato, é melhor socorrer a vítima ou fotografar? Dilacerados pela violência extrema e pela obstinação em obter a melhor foto, cumpriram trajetórias distintas, mas marcadas pela mesma dificuldade: lidar com a impossibilidade de registrar os acontecimentos e, ao mesmo tempo, ajudar as pessoas em perigo. Ken Oosterbroek morreu durante uma batalha na cidade-dormitório de Thokoza, em 1994. Kevin Carter suicidou-se aspirando a fumaça de seu carro. O sul-africano Greg Marinovich e o moçambicano João Silva sobreviveram, e refazem em O Clube do Bangue-Bangue uma história que permite entender os lances mais violentos de um combate selvagem e dá contornos tão humanos quanto dramáticos ao dia-a-dia de um correspondente de guerra.
Pra quem me conhece, pelo menos um pouco, sabe que Elvis é meu ídolo.
Tenho discos, cds, camisetas, fotos, filmes e sempre que posso aproveito isso.
Gosto das músicas, do estilo que se vestia e principalmente do modo que encarava tudo isso.
Para um caipira nascido no interior e sem nunca ter saído mundo afora ele chegou bem longe.
Era uma época diferente, onde a vendagem de disco era uma consequência do trabalho e não um objetivo. Onde nunca se fez um show para 50 ou 100 mil pessoas. Muito diferente do que acontece hoje. Era um tempo em que se vivia a plenitude do rock em toda sua rebeldia, energia e ingenuidade.
Há exatos 36 anos, Elvis nos deixava. Deixava de ser um astro para se tornar uma lenda. Uma lenda que vive até hoje nas lembranças de quem teve o privilégio de viver naquela época, mas vive também no imaginário de nossos descendentes sob nossa influencia e viverá por muito tempo ainda. Uma lenda não morre. Somos uma nação de fãs, espalhados pelos quatro cantos deste mundo.
Viva Elvis. Elvis Vive!